sexta-feira, 17 de março de 2023

“Hoje falamos de…”


Albertino da Silva Calamote e o seu livro, “Salvador Barquinha D’Oiro, tempo dos nossos avós”

 

Por: José Morais

Foto: Albertino Calamote

Iniciamos assim uma nova rubrica no nosso projeto, a mesma denominada de, “Hoje falamos de…”, é uma forma de dar a conhecer Salvadorenses e amigos de Salvador, alguns dos nossos conterrâneos, que se destacaram ou destacam com alguns feitos, e que muitos desconhecem, principalmente os mais novos.

O primeiro escolhido, foi “Albertino da Silva Calamote”, mais conhecido apenas por “Albertino Calamote”, e quem é este Salvadorense, um homem atualmente com 85 anos de idade, uma história de vida imensa.

Nascido a 28 de novembro de 1937 em Salvador/Penamacor, foi militar de profissão, aposentado do Exército, como Major do Serviço Geral, após ter completado 37 anos de serviço, sendo dez, em quatro comissões nas antigas províncias ultramarinas, de Angola e Moçambique.

Foi professor no Colégio Militar, e na Escola de Sargentos do Exército, exerceu ainda funções de chefe de redação da Baluarte, uma revista do Estado Maior General das Forças Armadas, já extinta, e ainda do Jornal do Exército, órgão de informação de cultura e recreio do Exército Português.

Licenciado em história pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, possui ainda diversos cursos de especialização em ciências documentais (bibliotecas e documentação), como técnicas editoriais, ambos pela mesma faculdade.

Albertino da Silva Calamote, além de ter sido militar, tem também se dedicado à poesia, com belos poemas, e ainda à pintura, com bons quadros, algo que muitos desconhecem, porem a escrita é outra das suas paixões, e em 1999 publicou o seu livro de sonetos “Dor e Poesia”, das edições Colibri.

Porem, publicou muitos artigos nas publicações periódicas atrás mencionadas, e na Revista Militar, diversos artigos no âmbito cultural e castrense, nomeadamente nas áreas da história e da documentação.


Mas, a mais importante publicação, talvez seja o seu livro dedicado ao “Salvador”, intitulado de “Salvador Barquinha D’oiro, tempo dos nossos avós” onde se pode ler a história da nossa aldeia, e onde descreve factos de antigamente, um livro que se recomenda pelo seu interesse, é uma publicação editada pelas Edições Colibri em setembro de 2009, o qual contou com o apoio da Junta de Freguesia de Salvador, e da Câmara Municipal de Penamacor, onde possui na sua capa uma foto cedida pela Senhora Deolinda Raposo.

E que se pode encontrar neste livro, na leitura do mesmo, o leitor ficará a conhecer melhor a aldeia de Salvador, as suas origens, as suas gentes, a suas culturas, do tempos dos nossos avós e não só. Tratando-se de uma obra de ímpar interesse para todos os Salvadorenses, é algo que se recomenda a sua leitura, onde se podem descobrir factos desconhecidos por muitos.

A nossa terra é um pouco como a nossa mãe, ela é, para nós, a melhor e a mais bonita do mundo, não há como a nossa mãe, como não há como a nossa terra, ambas colhem de nós em amor incondicional, o Salvadorense não é diferente de qualquer outro povo, quando põe a sua terra natal lá nas alturas, nem isso é questão que altere com os tempos, ou com as gerações, tudo isto se pode descobrir neste belo livro de Albertino Calamote, “Salvador Barquinha D’oiro, tempo dos nossos avós” .

Boas leituras.

Nota: Este artigo possui excertos do livro “Salvador Barquinha D’oiro” de Albertino Camalote  

1 comentário:

  1. Boa noite caro conterrâneo e estimado amigo José Morais.
    Agradecido pelas palavras tão simpáticas como imerecidas com que se refere à minha pessoa, nesta excelente novidade do nosso amado Salvador, que é este blogue que o amigo aqui apresenta, em manifesta dedicação à nossa terra e à nossa gente.
    Eu sei que iniciativas desta natureza. dão muito trabalho e carecem de público reconhecimento, de incentivo, e, também de ampla colaboração.
    Desde já disponibilizo as minhas já reduzidas possibilidades na matéria, além de que, usando da minha já proveta idade, tomo a liberdade de exortar todos os Salvadorenses, de todas as idades, a que acarinhem esta deliciosa iniciativa, participando nela e ajudando a mantê-la viva e útil a todas as gerações salvadorenses.
    Um abraço a todos.
    Albertino Calamote

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