domingo, 26 de março de 2023

“Atualizações dos canais de televisão SALVADOR - TV com o filme: “As Janeiras.2023


As Janeiras.2023

 

Salvador Histórias Da Nossa Aldeia - TV

 

“Salvador Histórias Da Minha Aldeia” acaba de atualizar os seus “Canais de Televisão” no YouTube e no MEO/KANAL com o filme: “As Janeiras.2023

Para ver o vídeo no YouTube, clique no link:

https://www.youtube.com/@salvadorhistoriasdaminhaaldeia

Para ver o vídeo no MEO/KANAL, para quem possuir o MEO, pode aceder carregando na tecla verde do comando, inserir o código 923516”, e ver neste canal, este e outros filmes, podendo consultar toda a nossa programação.

Bons momentos…

“As Janeiras.2023”

Clique na foto para aumentar

As Janeiras

 Por: José Morais

As “Janeiras” é uma das principais tradições nacionais, em especial na Beira-Baixa, e como o próprio nome indica, eram cantadas no primeiro mês do ano e véspera de Reis de porta a porta, na aldeia de Salvador sempre foi tradição cantar as mesmas, onde se juntavam grupos de pessoas, tocadores e cantadores entoando versos pelas ruas.

Para quem desconhece, esta era uma tradição que remonta aos tempos da fome, e da miséria de séculos passados, onde as terras estavam nas mãos de uma minoria, onde os invernos, a estação do ano mais escassa na produção de alimentos, obrigava o povo mais desprotegido a ter de mendigar, tentando assim sobreviver.

Cantando as “Janeiras”, foi a forma do povo conseguir chegar aos senhores ricos, tentando que os mesmos fossem generosos, que nas suas qualidades humanas, pudessem dar esmola aos mais necessitados.

Com mudanças de tempos, onde os mesmos deixaram de serem tão rudes, e a fome se ia amenizando, as “Janeiras” foram evoluindo para uma espécie de peditório, e era efetuada na altura das matanças, tentando angariar vários bens alimentícios, para que no final pudesse haver coisas, para confraternizar.   

Nas “Janeiras” os grupos cantavam quadras, percorrendo a aldeia nas noites frias de Janeiro, onde estrategicamente eram escolhidos os balcões mais altos, como as casas mais fartas para cantar as “Janeiras”, onde paravam para pedir as mesmas, porem, nem todas as quadras eram iguais, havia aquelas para os senhores que mais davam, e existiam aquelas quadras preparadas, como forma de punir os senhores mais agarrados e forretas, que se recusavam a abrir a porta e dar as “Janeiras”.

Mostramos assim algumas das muitas quadras que eram entoadas, a primeira para os senhores que mais davam, a segunda para os senhores mais agarrados, e mais forretas.

 

Alegrai-vos companheiros,

Que eu sinto gente a andar:

É a senhora da casa,

Quem nos vai convidar.

 

Ó da casa tão alta

Toda feita de madeira.

Aos senhores que cá moram,

Deus lhes dê uma caganeira.

Nota: Excertos gentilmente cedidos por Albertino Calamote, do seu livro, Salvador Barquinha D’Oiro

 

Podem visualizar o filme nos nossos canais de TV:

YouTube: https://www.youtube.com/@salvadorhistoriasdaminhaaldeia

 

MEO KANAL: Posição 923 516


quinta-feira, 23 de março de 2023

“Carnaval Salvador 2023”

“Atualizações dos canais de televisão”

Salvador Histórias Da Nossa Aldeia TV

 

“Salvador Histórias Da Minha Aldeia” acaba de atualizar os seus “Canais de Televisão” no YouTube e no MEO/KANAL com o filme: “Carnaval Salvador 2023”

Para ver o vídeo no YouTube, clique no link:

https://www.youtube.com/@salvadorhistoriasdaminhaaldeia

Para ver o vídeo no MEO/KANAL, para quem possuir o MEO, pode aceder carregando na tecla verde do comando, inserir o código 923516”, e ver neste canal, este e outros filmes, podendo consultar toda a nossa programação.

Bons momentos…


“Atualizações dos canais de televisão” com o filme: “Temos artista – Flávio Simão”



Salvador Histórias Da Nossa Aldeia TV

“Salvador Histórias Da Minha Aldeia” acaba de atualizar os seus “Canais de Televisão” no YouTube e no MEO/KANAL com o filme: “Temos artista – Flávio Simão”

Para ver o vídeo no YouTube, clique no link:

https://www.youtube.com/@salvadorhistoriasdaminhaaldeia

Para ver o vídeo no MEO/KANAL, para quem possuir o MEO, pode aceder carregando na tecla verde do comando, inserir o código 923516”, e ver neste canal, este e outros filmes, podendo consultar toda a nossa programação.

Bons momentos…

segunda-feira, 20 de março de 2023

“Poetas da nossa terra…”


“Poetas da nossa terra…”

 

Por: José Morais

Recentemente falamos de Albertino Calamote, mostrando um pouco da sua história, é certo que muito mais existe para contar e dizer do mesmo, a seu tempo o iremos revelar.

Hoje, escolhemos mais uma façanha deste ilustre Salvadorense, já que a poesia também é uma das suas virtudes, as quais iremos revelar mais das mesmas aqui, e posso dizer que possui sem dúvida muitos e lindos poemas.

No lugar à poesia de hoje escolhi o poema “Quisera…”, espero que gostem, e estejam atentos que em breve iremos divulgar muitos mais.

 

Às vezes, lugar Poesia...

 

Quisera…

 

Quisera ter um portentoso verso

Que invertesse o andamento do mundo,

Que me levasse este sofrer profundo

E subjugasse o meu destino adverso.

 

Quisera que o meu Eu fosse diverso:

Esguio e alto (e não baixo e rotundo);

Jovial, alegre (não meditabundo):

Conjugar em mim o génio disperso!

 

Quisera que pudesse estar contigo

No mau alto, vogando a todo o pano

Até onde encontrássemos abrigo

 

Onde calar o meu canto profano…

- Para mim bastava como castigo

A doce ilusão deste puro engano!

 

Poema de Albertino Calamote, “Dor e Poesia”, Edições Colibri 1999


domingo, 19 de março de 2023

“Salvador Histórias Da Nossa Aldeia TV”

“Salvador Histórias Da Minha Aldeia” acaba de atualizar os seus “Canais de Televisão” no YouTube e no MEO/KANAL com o filme: “Tradições de antigamente recordemos”


Para ver o vídeo no YouTube, clique no link:

https://www.youtube.com/@salvadorhistoriasdaminhaaldeia

Para ver o vídeo no MEO/KANAL, para quem possuir o MEO, pode aceder carregando na tecla verde do comando, inserir o código 923516”, e ver neste canal, este e outros filmes, podendo consultar toda a nossa programação.

Bons momentos…

sexta-feira, 17 de março de 2023

“Hoje falamos de…”


Albertino da Silva Calamote e o seu livro, “Salvador Barquinha D’Oiro, tempo dos nossos avós”

 

Por: José Morais

Foto: Albertino Calamote

Iniciamos assim uma nova rubrica no nosso projeto, a mesma denominada de, “Hoje falamos de…”, é uma forma de dar a conhecer Salvadorenses e amigos de Salvador, alguns dos nossos conterrâneos, que se destacaram ou destacam com alguns feitos, e que muitos desconhecem, principalmente os mais novos.

O primeiro escolhido, foi “Albertino da Silva Calamote”, mais conhecido apenas por “Albertino Calamote”, e quem é este Salvadorense, um homem atualmente com 85 anos de idade, uma história de vida imensa.

Nascido a 28 de novembro de 1937 em Salvador/Penamacor, foi militar de profissão, aposentado do Exército, como Major do Serviço Geral, após ter completado 37 anos de serviço, sendo dez, em quatro comissões nas antigas províncias ultramarinas, de Angola e Moçambique.

Foi professor no Colégio Militar, e na Escola de Sargentos do Exército, exerceu ainda funções de chefe de redação da Baluarte, uma revista do Estado Maior General das Forças Armadas, já extinta, e ainda do Jornal do Exército, órgão de informação de cultura e recreio do Exército Português.

Licenciado em história pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, possui ainda diversos cursos de especialização em ciências documentais (bibliotecas e documentação), como técnicas editoriais, ambos pela mesma faculdade.

Albertino da Silva Calamote, além de ter sido militar, tem também se dedicado à poesia, com belos poemas, e ainda à pintura, com bons quadros, algo que muitos desconhecem, porem a escrita é outra das suas paixões, e em 1999 publicou o seu livro de sonetos “Dor e Poesia”, das edições Colibri.

Porem, publicou muitos artigos nas publicações periódicas atrás mencionadas, e na Revista Militar, diversos artigos no âmbito cultural e castrense, nomeadamente nas áreas da história e da documentação.


Mas, a mais importante publicação, talvez seja o seu livro dedicado ao “Salvador”, intitulado de “Salvador Barquinha D’oiro, tempo dos nossos avós” onde se pode ler a história da nossa aldeia, e onde descreve factos de antigamente, um livro que se recomenda pelo seu interesse, é uma publicação editada pelas Edições Colibri em setembro de 2009, o qual contou com o apoio da Junta de Freguesia de Salvador, e da Câmara Municipal de Penamacor, onde possui na sua capa uma foto cedida pela Senhora Deolinda Raposo.

E que se pode encontrar neste livro, na leitura do mesmo, o leitor ficará a conhecer melhor a aldeia de Salvador, as suas origens, as suas gentes, a suas culturas, do tempos dos nossos avós e não só. Tratando-se de uma obra de ímpar interesse para todos os Salvadorenses, é algo que se recomenda a sua leitura, onde se podem descobrir factos desconhecidos por muitos.

A nossa terra é um pouco como a nossa mãe, ela é, para nós, a melhor e a mais bonita do mundo, não há como a nossa mãe, como não há como a nossa terra, ambas colhem de nós em amor incondicional, o Salvadorense não é diferente de qualquer outro povo, quando põe a sua terra natal lá nas alturas, nem isso é questão que altere com os tempos, ou com as gerações, tudo isto se pode descobrir neste belo livro de Albertino Calamote, “Salvador Barquinha D’oiro, tempo dos nossos avós” .

Boas leituras.

Nota: Este artigo possui excertos do livro “Salvador Barquinha D’oiro” de Albertino Camalote  

quarta-feira, 15 de março de 2023

“Salvador Histórias Da Nossa Aldeia TV”


“Salvador Histórias Da Minha Aldeia” acaba de atualizar os seus “Canais de Televisão” no YouTube e no MEO/KANAL com o filme: “Tempo de Quaresma “As Alvíssaras”

Para ver o vídeo no YouTube, clique no link:

https://www.youtube.com/@salvadorhistoriasdaminhaaldeia 

Para ver o vídeo no MEO/KANAL, para quem possuir o MEO, pode aceder carregando na tecla verde do comando, inserir o código 923516”, e ver neste canal, este e outros filmes, podendo consultar toda a nossa programação.

Bons momentos…

segunda-feira, 13 de março de 2023

“Salvador Histórias Da Minha Aldeia”


SALVADOR TV

Por: José Morais

Lançamos hoje oficialmente o nosso canal de televisão no “MEO KANAL”, estamos assim na televisão por cabo, onde apresentamos o nosso projeto sobre “Salvador Histórias Da Minha Aldeia”.

A pensar naqueles que não possuem ou não estão há vontade com a internet, podem assim, se possuírem o MEO, de poder ver os filmes que iremos publicar relacionados com o Salvador, os quais serão também publicados no YouTube.

Assim, no seu comando do “MEO” clique na “TECLA VERDE”, faça “OK” e marque o “CÓDIGO 923516” e clique novamente em “OK” pode ainda pesquisar em comunicação social e escolher “SALVADOR TV”, vendo assim todas as publicações.

Desejamos que passem bons momentos e recordem a nossa aldeia de Salvador.



domingo, 12 de março de 2023

“Recordemos um pouco a história de Salvador”

Por: José Morais

Postal ilustrado de Salvador: José Morais

A aldeia de “Salvador” possui sem dúvida um grande historial, muitos, principalmente os mais novos desconhecem a sua história, as suas origens, como ainda feitos de antigamente, como pessoas importantes e que se destacaram na aldeia.

Hoje, iremos divulgar alguns pontos da história de “Salvador”, como as suas origens, o seu brasão, o estandarte, a religião, e outros pontos de interesse, num resumo que fizemos da história da nossa aldeia que felizmente é imensa, e onde ao longo de outras publicações iremos desvendar, e garanto-vos, assuntos de grande interesse para os Salvadorenses, e todos aqueles que simpatizam com a nossa terra.

A nossa terra é um pouco como a nossa mãe. Ela é, para nós, a melhor e a mais bonita do mundo. Não há como a nossa mãe, como não há como a nossa terra, ambas colhem de nós em amor incondicional.

O Salvadorense não é diferente de qualquer outro povo, quando põe a sua terra natal lá nas alturas, nem isso é questão que altere com os tempos, ou com as gerações. Atribuído ao nosso ilustre conterrâneo José Candeias da Silva, o célebre verso “Salvador Barquinha D’oiro” bem pode ser uma representação imemorial de apego e de carinho à terra-berço.  

A aldeia de “Salvador”, atualmente freguesia, fica situada nas faldas das serras de Penha Garcia, e faldas da serra da Gardunha, entre as Aranhas do mesmo concelho, e Monsanto e Penha Garcia de Idanha-a-Nova, segundo a tradição, esteve primeiramente situada no sítio da quinta do Marquês da Graciosa e, segundo outros, no sítio dos Covões.

A aldeia que em tempos esteve integrada no concelho de Monsanto, o qual foi extinto por decreto de 28 de setembro de 1843 e 16 de fevereiro de 1848, passando nessa altura a pertencer a Penamacor, fica situada a 12 km da sede do concelho, e a 7 km da fronteira com Espanha, sendo uma das freguesias que registou um maior aumento populacional, chegou a ter no ano de 1950, 1473 habitantes, número que reduziu para os últimos censos realizados em 2021, com 320 habitantes.

Um pouco de história

“Salvador” que fez parte do extinto concelho de Monsanto até meados do século XIX, altura em que passou a integrar o concelho de Penamacor, os vestígios mais antigos do povoamento de Salvador encontram-se no chamado sítio dos Covões ou Cavões, onde foram encontrados restos de antigas habitações, uma pia batismal, diversas moedas, objetos domésticos do dia-a-dia e sepulturas esculpidas em rochas, com esta aldeia a sofrer horrores com as invasões francesas, que durante as lutas o povo se escondia numa caverna chamada de Viveiro das Gralhas, mas segundo outros, no Viveiro dos Covões, perto da povoação, onde existia uma nascente, a que chamaram de Fonte Santa, com águas sulfurosas, que eram aplicadas nas cura de certas doenças,

A primeira referência administrativa de “Salvador” mencionava-a como um priorado, associado à casa de Belmonte. Os condes de Belmonte possuíam diversas propriedades em Salvador. Numa delas, na quinta do cercado, encontrava-se a antiga igreja matriz, a qual foi demolida, e reconstruída mais tarde pelo povo noutro local, já que os Condes se negaram a fazê-lo, a maior parte da população da zona era constituída por caseiros ou rendeiros dos condes, até 1881, Salvador pertenceu à Diocese de Castelo Branco, altura em que esta foi extinta, a partir de então, passou a integrar a Diocese da Guarda.

O brasão

O brasão da freguesia de “Salvador” consiste num escudo de prata, com uma oliveira pintada de verde, com frutos negros. Possui ainda uma flor-de-lis de prata, com duas cabras em cor de púrpura, uma de cada lado, sendo encimada por uma coroa mural de prata, com três torres, em baixo, encontra-se um listel branco, com o nome do local em letras maiúsculas pretas: "Salvador-Penamacor".

O brasão de armas e bandeira da freguesia de Salvador

As armas, possui um escudo de prata, oliveira arrancada de verde e frutada de negro, carregada com uma flor-de-lis de prata, entre duas cabras de púrpura, a da dextra voltada, um coroa mural de prata de três torres, listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas "Salvador - Penamacor".

O estandarte, uma púrpura, um cordão e borlas de prata e púrpura., a haste e lança de ouro.

A religião

Apesar de muitos desconhecerem, a padroeira de Salvador não é “Santa Sofia” como muitos pensam, pela realização dos seus festejos anuais, a padroeira da aldeia é “Nossa Senhora da Oliveira”, reza a lenda que numa concavidade de uma oliveira apareceu uma imagem sua, no sítio dos Covões, nascendo assim o seu culto, já que tudo leva a crer que no mesmo local existiu um templo, que lhe era dedicado, onde repousava a sua imagem.

Ao ser este demolido, dada a sua antiguidade, a imagem foi transferida para a igreja matriz da Aldeia de João Pires durante alguns anos, por se recusarem os condes de Belmonte a construir uma nova igreja, e os fiéis viram-se obrigados a construir a mesma, à sua custa, num novo local, onde atualmente se encontra. A imagem voltou então para o Salvador, e posteriormente depois, do bispo da Guarda D. Rodrigo de Moura Teles, em visita à povoação, ter achado que a imagem se encontrava em tão mau estado de conservação, mandou enterrar a mesma, e mandou que fosse feita uma nova imagem.

A aldeia possui atualmente uma igreja e duas capelas, sendo a igreja matriz de “Nossa Senhora da Oliveira, a padroeira de Salvador, onde não existem referências que alguma vez se tenha festejado a mesma, como acontece com “Santa Sofia”, mas onde anualmente faz parte da procissão saindo à rua com a mesma.

A capela de “Santa Sofia” foi erguida pelo povo, sendo uma forma de reconhecimento pela povoação, de ter sido poupada a aldeia à destruição por uma forte tempestade e inundação, esta apesar de não ser a padroeira da aldeia como muitos pensam, anualmente realizam os festejos religiosos e civis, em honra à mesma, sempre no primeiro fim de semana de setembro.  

Por último, a capela de “Nossa Senhora de Fátima” com uma construção mais recente, anualmente “Salvador” celebra esta “Santa” a 12 de Maio com uma procissão de velas, durante a qual se viam colchas artisticamente decoradas às janelas, arcos de flores e diversas lâmpadas acesas.

Uma vida na agricultura

A agricultura, era a principal atividade da aldeia, eram das terras de cultivo que o povo se alimentava, já que o mesmo era pobre, apesar de se cultivar um pouco de tudo, o centeio era a maior cultura já que não exigia terrenos tão ricos, o trigo também era semeado em terrenos mais fundos e férteis, porem, uma aldeia junto à raia, com os olhos colocados em Espanha, o contrabando era também o trabalho de muitos, entre outros ofícios, e em certas altura do ano, tanto homens como mulheres, iam para longe da aldeia trabalhar, na apanha da azeitona, do tomate, nas vindimas, e ainda nos eucaliptos e pinheiros.

A alimentação

Com um povo pobre e grandes dificuldades, alimentava-se do que semeava no dia a dia, as azeitonas estavam em primeiro como conduto para acompanhar o pão, depois vinha o queijo, por norma tinham uma ou duas cabras ou ovelhas, o qual tiravam o leite para fazer o mesmo, existia ainda a tradicional matança do porco, onde se fazia enchido para ser consumido durante o ano, e em dias especiais.

O Vieiro das Gralhas

São exemplo único da exploração de manganês e ferro no concelho de Penamacor e na região do Geopark Naturtejo, e apesar da difícil contextualização temporal, estas minas mostraram ter um longo período de evolução desde a proto-história. A grandiosidade cénica do Vieiro das Gralhas salienta-se pela sua dimensão e beleza paisagística com aberturas em abóbada de traçado irregular para as galerias, por vezes enormes e muito próximas da superfície, permitindo um fácil acesso, como também a identificação de minerais e escórias resultantes da atividade metalúrgica.

Algumas curiosidades

Para quem não tem conhecimentos, na aldeia de “Salvador” existiu um posto da antiga Guarda Fiscal, já que perto da fronteira, e com o imenso contrabando era uma forma de melhor controlar. Chegaram a existir quatro lagares de azeite, cinco comércios, quatro tabernas, um café, uma moagem onde moia as sementes dos habitante, e alguns fornos de casas abastadas, onde os habitantes coziam o pão que muitas vezes era para ser consumido durante quinze dias, e onde teriam de dar a “poia” o que chamavam ao pagamento na altura que era feito em pão cozido, e ainda o táxi do “Ti Adelino”.

O artesanato e a gastronomia

Apesar dos tempos serem outros, noutros tempos fazia-se trabalhos de artesanato onde se incluíam os adufes, os bordados e as rendas, entre outros objetos por artesãos Salvadorenses, na gastronomia, a destacar os queijos, os enchidos, os bolos, o pão caseiro e o pão-de-ló, muito utilizado nos casamento.

A cultura e tradições

Salvador teve em tempos um rancho folclórico, e ainda o grupo das “Maias”, grandes tocadores de concertina, e uma das grandes tradições que era costume de antigamente e se fazia rigorosamente, e que estava a cargo dos rapazes que tinham idade para ir à inspeção militar, tinham a seu cargo o madeiro acendido em vésperas de Natal.

Curiosidades

Muitos desconhecem por exemplo que o primeiro automóvel que foi para o Salvador era um Ford V8, foi mais ou menos em 1945, e pertencia ao Senhor António Raposo, que era filho do abastado comerciante na altura, o Senhor José Manteigas Raposo, pessoa que em 1923 doara o relógio da torre da igreja matriz.

O património de Salvador

Quem visita a nossa aldeia pode visitar alguns locais interessante, como a “Capela de Santa Sofia”, com o seu Mirador maravilhoso, onde o visitante pode deslumbrar-se a visualizar toda a aldeia, e ainda ao longe a aldeia de Monsanto, a Capela de Nossa Senhora de Fátima, a “Igreja Matrizda padroeira da aldeia “Senhora da Oliveira”, situada no largo principal, onde o seu relógio foi restaurado na primeira metade da década de 2000, a “Fonte de Mergulho”, o “Chafariz das Duas Bicas ou Cerrado”, também conhecido pelo “Chafariz da Senhora de Fátima”, onde se situam os antigos lavadouros públicos, a escola, o “Chafariz Fundeiro”, o “Chafariz Novo”, entre algumas das ruas emblemática e bonitas da aldeia. 

Esta, um pouco da história da aldeia de “Salvador”, muitas mais coisas para dizer, que irão ser reveladas noutras publicações, esperando ser do vosso agrado.

Nota: Este artigo possui excertos do livro “Salvador Barquinha D’oiro” de Albertino Camalote, do livro “O Concelho de Penamacor” de José Manuel Landeiro, Site da Câmara Municipal de Penamacor, do INE-Instituto Nacional de Estatísticas da Plataforma de divulgação dos Censos 2021, entre outras pesquisas sem referências de autor.

segunda-feira, 6 de março de 2023

“Os logotipos do novo projeto”

Por: José Morais

Conheça agora os logotipos do novo projeto "Salvador Histórias Da Nossa Aldeia"…

O nosso Blogue, a página do Facebook, a página do Twitter, o nosso canal do YouTube

Participe…






 

“Salvador Histórias da Nossa Aldeia”


Um novo projeto a conhecer…

Por: José Morais

Situada na Beira-Baixa, vamos conhecer as histórias da aldeia de Salvador/Penamacor, vamos conhecer as suas origens, os bons momentos de antigamente, os feitos e factos de Salvadorense, e ainda momentos especiais.

Este novo projeto que arranca agora, já estava pensado há algum tempo, porem, chegou a hora certa, e arrancamos com quatro espaços, os quais são dedicados ao Salvador, Salvadorenses, amigos e todos que nos queiram seguir.

Assim, a partir de hoje são lançados quatro espaços, o nosso “Blogue”, o nosso canal no “YouTube” e as redes sociais, a página do “Facebook” e a página do “Twitter”.

No nosso “Blogue”, onde publicaremos as notícias da nossa aldeia, são publicadas as mesmas que ficaram em arquivo para serem consultadas quando o desejarem, o nosso canal no “YouTube”, o espaço dedicado a publicar vídeos e filmes de Salvador, e as páginas sociais “Facebook” e “Twitter” com publicações colocadas, e outras que sejam publicadas no “Blogue ou YouTube” que irão também ser enviadas de imediato nestas redes sociais.

E estando apresentado assim este novo projeto, esperemos que seja do vosso agrado, e gostávamos que o pudessem divulgar, e pensado em todos que gostam de Salvador, uma aldeia de grandes tradições.

Deixamos um pedido a todos que nos queiram enviar notícias, fotos, e tudo que se relacione com a aldeia que nos façam chegar, para isso podem usar as mensagens do Facebook, ou o nosso e-mail.

Deixamos assim o e-mail e os links para acederem, nos visitarem e divulgarem:

E-Mail:

salvadorhistorias@gmail.com

Blogue:

https://salvadorhistoriasminhaaldeia.blogspot.com/

YouTube:

https://www.youtube.com/@salvadorhistoriasdaminhaaldeia

Facebook:

https://www.facebook.com/salvadorhistoriasdaminhaaldeia

Twitter:

https://twitter.com/salvador_aldeia

Ficam os votos de bons momentos, e brevemente iremos publicar as primeiras notícias.